sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Zé o Cãopeta...


Para inaugurar esse meu besteirol, resolvi escrever em homenagem aquele que tem sido um dos meus mais fieis companheiros dos últimos tempos. Não tenho a pretensão de fazer cópia de nenhum livro ou de estórias já contadas. Só gostaria de compartilhar com as pessoas as peripécias de um animal que a primeira vista parecia um cão, mas que com o passar dos anos foi se transformando em um.... Em um... Em alguma coisa de difícil explicação.
Sempre fui louca por animais, mas cachorro sempre foi meu ponto fraco. Na infância cheguei a ter 8 cachorros ao mesmo tempo. Brincava com eles, conversava com eles... Antes que as pessoas questionem, eu também brincava com crianças, mas tinha um tempo do meu dia dedicado aos meus cachorros.
Com o passar dos anos, e com o passar dos cachorros que eu tive, fiquei apaixonada ao descobrir a existência da raça Golden Retriever. Para quem não conhece é a mesma raça do Pink, cachorro da Punk.
Fiquei com a idéia fixa que assim que terminasse a faculdade compraria um cachorro desses, não sei se por sorte ou por azar, encontrei uma pessoa tão maluca quanto eu, que topou criar um cachorro que chega a 61 cm e pesa 40 kg dentro de um apartamento de 38 m2.
Quando compramos o Zé, mais conhecido como cãopeta, ele era uma super bolinha de pelo. Conforme definiu uma estranha que passava pela rua: “Nossa, que fofo, parece um ursinho das lojas americanas!!!”
Sim senhores! Ele era um fofo, carinha de pidão e se comparado aos outros filhotes à venda, era o mais quietinho. Não latiu, só ficou abanando o rabinho e olhando para gente... “Aaaahhh é esse aqui que eu quero moça!”
O primeiro dia em casa foi super tranqüilo. Espalhamos jornais por todo o apartamento e Zé aprendeu rapidamente aonde tinha que fazer suas necessidades. Só não aprendeu que depois de fazê-las, não poderia rasgar todo o jornal e pintar as paredes com suas fezes.
Ele também não aprendeu que o controle remoto não era brinquedo e que as pilhas não eram mastigáveis. Ele não aprendeu que não podia comer meu celular novo, nem comer as paredes, nem o rodapé, quanto mais meu puff verde que eu adorava. Ele não tinha o direito de comer minha cama, nem meu colchão, muito menos de comer o sofá que nem nosso era.
Mas falando assim parece que Zé não é um Golden Retriever, pois se trata de uma raça muito inteligente!
Lógico que ele aprendeu muitas coisas: aprendeu logo na primeira semana a sentar e dar a patinha. Só não aprendeu que na hora da novela não pode sentar na minha frente e ficar colocando a pata no meu rosto. Na verdade, ele sabe fazer as coisas, só na sabe a hora certa de aplicá-las.
Nesses dois anos de convivência com esse monstro da tazmânia, acumularam-se muitas histórias engraçadas, tristes, vergonhosas, mas vou postando aos poucos.
Por enquanto vocês fiquem com a imagem que mais resume o temperamento insano do meu cão...

5 comentários:

  1. Tadinho do Zé que tem uma mãe como vc...totalmente insana..rsrsrs

    beijos!!!

    ResponderExcluir
  2. Tô louca pra conhecer esse Zé! Deve ser um figura! Adorei o texto Vivi... seu blog jah entrou nos meus favoritos.. rsrs
    BjO

    ResponderExcluir
  3. Caramba, esse cachorro deve ser demais,
    Seu amor por ele deve ser imenso.
    Parabéns! Os animais merecem donos assim!
    Merecem extravasar, e ser o que quiserem,
    sem serem punidos severamente, serem judiados e etc. Adorei seu cão! #RIALTO com as coisas que o bicho faz! Só por Deus!

    ResponderExcluir
  4. Tenho em minha vida, 04 (quatro) Zé's ! Sheik, Simba, Tobby e Lola ... Cada um com sua característica mais marcante de personalidade nem um pouco flexível... mas, todos com seu espaço em meu coração ... :)

    ResponderExcluir
  5. também tenho dois o cãorrasco (Odie) e o Zé Louquinho (Bruce) mas eles são adoráveis cachorro de porte grande é assim mesmo mas não importa o tamanho;o que seria da nossa vida sem eles.....

    ResponderExcluir