terça-feira, 17 de agosto de 2010

O valor da dor!

Dor! Palavrinha pequena, mas de grande efeito! E coloca efeito nisso!
Uma dor de barriga, por exemplo, tem efeitos catastróficos. Ela sempre tende a piorar quando o banheiro vai chegando mais perto.
Dor de garganta! Putz essa é ruim! E eu tenho gabarito pra falar, já que bati o record da garganta inflamada. Uma infecção a cada 15 dias.
Dor de ouvido! Putz e grila (que expressão bizarra), dor no ouvido é de matar! E o pior é que ela é mais comum em bebês e crianças! Dor malvada!
Acho que minhas inflamações de garganta foram responsáveis por 40% das dores que senti na vida! Depois da operação ainda doeu mais ainda!
Minhas queimaduras no acidente da igreja... Acho que 10%.
Minha queda na piscina mais 5%, nem me lembro se doeu.
Em geral minhas dores físicas sempre foram suportáveis, o ruim mesmo é quando dói o coração! Sim, ta bem, não exatamente o coração, mas dói dentro do corpo, sei lá parece que a alma dói.
Minha primeira grande e relevante dor no coração foi quando, covardemente, mataram minha cachorrinha a Lady. Eu tinha 10 anos, fiquei tão arrasada! Ela era a paixão da minha vida! Na época acho que ela andou matando algumas galinhas e então a mataram.
Lembro até hoje do meu pai me contando, doeu muito!
Minha segunda grande dor foi quando meu pai saiu de casa. Pareciam que estavam arrancando um pedaço de mim. E olha que ele não estava indo embora pra sempre, como foi o caso da Lady, só estava mudando de cidade. Foi o suficiente para doer como se junto com ele tivessem levado meu braço direito.
Anos mais tarde, João Felipe decidiu seguir o mesmo caminho do meu pai e leva embora meu braço esquerdo.
Depois chegou a minha vez de sair de casa, a saudade que eu sentia da minha mãe corroía minhas pernas! Com o tempo você passa a administrar a dor, e aos poucos seus membros vão se regenerando. Até porque mais na frente você vai enfrentar outro tipo de dor e vão levar o que de você? Seu fígado? Seus rins? Não pode né!
Se bem que há um ano e meio levaram meu coração, e o quebraram todinho. A pior coisa é que quando to colando o último pedaço a pessoa volta e faz questão de quebrar novamente! Mas desistir de deixá-lo inteiro jamé!
As dores fazem parte da vida, as físicas e as da alma. E ao mesmo tempo em que doem ensinam! A gente valoriza mais! Seja a amídala ou seu braço direito. Você se valoriza e valoriza as pessoas.
Aí que mora a beleza da vida, tirar da dor o aprendizado e capacidade de se regenerar!
Uaulll linda frase!!! Vou anotar e colocar no site pensador rsrs.

2 comentários:

  1. Coloca sim, como Vivianne Marques, grande garota, ops, mulher!
    É isso aí, Vivi, parece absurdo, mas a evolução e a maturidade só vêm com o sofrimento. Triste, mas...
    Beijo e que você aprenda a se regenerar sempre, para voltar mais inteira!
    saudade

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  2. Parabéns. Gostei muito do seu olhar para a dor e a forma serena com que descreveu o sofrimento. Uma sensibilida autêntica e raríssima nos dias de hoje! =)

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