domingo, 14 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
Largando o Hábito...
Completo hoje 17 dias sem fumar! Não me lembro da última vez que consegui tal feito. Quando operei as amídalas fiquei uma semana longe do cigarro. Como uma coisa que fede e faz tão mal pode ser tão gostosa?
Como costumo dizer não fumava por vício e sim por esporte, fumar é gostoso, distrai, passo o tempo. Além de tudo o palitinho de câncer torna-se uma das suas mais fiéis companhias, ele vai estar ao seu lado sempre, basta você querer. E aí que mora o perigo, a associação do cigarro a todas as coisas que faz: fuma quando está sozinha, fuma quando está triste, está feliz, extasiado, frustrado, quando bebe, quando não bebe. Tudo se torna motivo para fumar. E quem disse que é fácil você retirar definitivamente da sua vida algo que já penetrou em todas as suas ações do cotidiano e até mesmo dentro de você, literalmente. No meu caso eu já não agüentava mais fumar, mas o hábito que adquiri era mais forte.
Não achem que é exagero, mas quando paramos de fumar temos a impressão que alguém foi embora e por diversas vezes a procuramos em algum lugar, seja dentro da bolsa ou na cabeceira da cama.
Gosto de sentir o cheiro de cigarro, mas não gosto mais do cheiro de cigarro nas pessoas, me enjoa.
Bebi 3 vezes depois que parei de fumar, uma palavra a dizer: torturante. A bebida parece um imã para o cigarro, mas até agora superei! Sexta sonhei que fumava, fiquei tão arrependida, me chamei de burra, de fraca! Ufa, era um sonho!
Sei que não é fácil, não existe ex-fumante, somos eternos dependentes superando um dia de cada vez!
Como costumo dizer não fumava por vício e sim por esporte, fumar é gostoso, distrai, passo o tempo. Além de tudo o palitinho de câncer torna-se uma das suas mais fiéis companhias, ele vai estar ao seu lado sempre, basta você querer. E aí que mora o perigo, a associação do cigarro a todas as coisas que faz: fuma quando está sozinha, fuma quando está triste, está feliz, extasiado, frustrado, quando bebe, quando não bebe. Tudo se torna motivo para fumar. E quem disse que é fácil você retirar definitivamente da sua vida algo que já penetrou em todas as suas ações do cotidiano e até mesmo dentro de você, literalmente. No meu caso eu já não agüentava mais fumar, mas o hábito que adquiri era mais forte.
Não achem que é exagero, mas quando paramos de fumar temos a impressão que alguém foi embora e por diversas vezes a procuramos em algum lugar, seja dentro da bolsa ou na cabeceira da cama.
Gosto de sentir o cheiro de cigarro, mas não gosto mais do cheiro de cigarro nas pessoas, me enjoa.
Bebi 3 vezes depois que parei de fumar, uma palavra a dizer: torturante. A bebida parece um imã para o cigarro, mas até agora superei! Sexta sonhei que fumava, fiquei tão arrependida, me chamei de burra, de fraca! Ufa, era um sonho!
Sei que não é fácil, não existe ex-fumante, somos eternos dependentes superando um dia de cada vez!
domingo, 7 de março de 2010
Parabéns Bode Louco Mourisse!!!
Hoje é aniversário do meu fiel escudeiro, do rei das trapalhadas, do cão mais louco dos loucos, do meu Zé Macaclery! Que lindo ver a minha bolinha de pelo completar 3 anos!
No decorrer desses anos foram tantas histórias, tantas confusões, tantas destruições, tanto amor! Ele esteve e está ao meu lado sempre, até mesmo quando eu não queria estar... deu pra entender?!
Hoje saímos para passear, a praia infelizmente já não é o lugar onde ele vai com frequência, a prefeitura proibiu, e a guarda municipal sempre tira a gente de lá! Engraçado é que a praia do diabo (vulgo praia dos cachorros) foi a considerada com a areia mais limpa, e eles insistem em falar que a sujeira das areias e da água é culpa de nossos cães! Esquecem dos mendigos que literalmente moram na pedra do Arpoador e fazem das areias seus banheiros, de todas as pessoas que frequetam as praias todos os dias e são incapazes de recolher seus restos de comida, que são chamariz de pombos, que são verdadeiros ratos com asas, que defecam na areias sem ninguém limpar, e aí vem a Prefeitura dizer que a culpa da sujeira são dos cachorros, ah me poupe!
Mas voltando ao Zé! Que maravilha tê-lo! Mesmo com todos os percaussos, mesmo ele soltando um poodle por dia de pelos, mesmo que estes pelos já quase façam parte da minha dieta de fibras! Valhe a pena!
Chegar em casa de mau humor e ser recebida por ele, louco de felicidade, pulando, correndo, cavando o chão de marmore (tenho quase certeza que existem um pote de ouro debaixo da mesa, ele sempre cava lá), é muito gratificante, por alguns segundos ele some e logo volta com a bola na boca, faz uma cara do tipo: Vamos brincar? Você me deixou o dia todo sozinho, ta me devendo essa!
E quem resiste? Não há ninguém que resista a cara de pidão desse cachorro, ele sabe comover as pessoas. Interesseiro! Quando você está comendo ele não pula em cima pra pegar, ele se aproxima calmamente e olha sua comida com todo desejo. Acompanha todos os seus movimentos de mastigação, se assim mesmo você não ceder, ele deita a cabeça no seu colo e te olha com uma concentração tamanha que chega até a tremer. Quando ele suspende os olhos ninguém aguenta e da a comida pra ele! Talentoso meu cachorro, pode falar!!!
Um dos pontos fraquissimos do Zé: barulho. Morre de medo! Trovão, tiro, fogos, etc. Várias noites quando tem temporal eu sinto alguém me empurrando da cama, é ele que pula na cama e insiste em colocar a cabeça debaixo do meu travesseiro, tremendo ele encosta o quanto ele puder em mim, logicamente ele se sente protegido ao meu lado, sempre achei que fosse ao contrário, que ele devia me proteger! Mas isso também acontece, quer dizer eu espero, porque até hoje só vi o Zé se irritar com mosca e olha que é uma difilculdade pra ele conseguir pega-lá.
Quero dedicar este post a ele! Que faz minha vida colorida! Que compartilha comigo toda a minha alegria, que lambe minhas lágrimas ou encosta sua cabeça na minha perna!
Obrigada Zé, pela dedicação, lealdade e amizade! O mais loucos dos loucos, sem dúvida é o melhor dos cães! Te amo!
sábado, 6 de março de 2010
Os muitos talentos que eu nunca tive!
Quando resolvi criar este blog sabia que em algum momento eu o largaria de lado. Tentaria sempre começar um texto e aí bateria aquela "pregui" e eu pararia!
Foi assim a minha vida toda. Foi assim com as aulas de jazz, violão, vôlei (ta certo que pra vôlei eu não tinha o menor talento), comecei e parei tantas coisas na minha vida que nem sei enumerar, acho que falta persistência em mim. Quando o negócio começa a me desinteressar o mínimo que for: eu paro. Coisa de gente hiperativa...
Mas falar do vôlei me faz lembrar uma história... Comecei o vôlei do colégio porque minha amiga Karen fazia e logo nos primeiros dias o Mazola (professor) a chamou pra fazer parte da equipe. A equipe era como se fosse o céu pra mim, formada só pelas meninas grandes de 16, 17 anos, eu com os meus poucos 11 demoraria muito pra alcançar este céu, na verdade primeiro eu precisava alcançar a rede.
A Karen sim conseguia, sempre foi alta, tinha talento pra coisa... Já Carolina e eu continuamos na parte da iniciação. Eu jogava mal, tinha até vergonha de treinar perto das outras. Um dia Mazola disse que o treino do pessoal da equipe ia ser junto com o da iniciação. Tremi, pensei " Que merda, todo mundo vai rir de mim".
Na primeira parte treinariamos cortada! Aí que pensei "To fudida mesmo, nem alcanço o raio da rede". Comecei a suar frio, cada vez que a fila da cortada diminuia eu tremia mais. Quando chegou a minha vez dei o pulo mais alto que consegui e simulei um tombo, meu nervoso era tanto que comecei a chorar de verdade, Mazola pediu a uma das meninas que trouxesse gelo, e eu não parava de chorar e gritar: meu pé, meu pé... Quando me acalmei Mazola queria me levar pro hospital e eu disse que não precisava, o treino parou por ali, andei mancando até em casa pra ninguém descobrir minha farsa e nunca mais apareci no vôlei.
Continuando minha nada bem sucedida passagem pelo mundo dos esportes, eu também fiz judô! hahahahaha, já do risada só de lembrar! Meu tio tem uma academia e da aulas de judô, por isso comecei! Foi lá que ganhei minha primeira e única medalha! Ganhei um campeonato interno da academia, as concorrentes: Bia (minha prima) e eu. Ganhei primeiro e ela em segundo. Ta bom, mas eu ganhei, isso que importa! Pelo menos algum "Honra ao mérito" eu conquistei! Parei o judô depois deste campeonato!
No ramo dança e artes minha passagem foi ainda mais rápida, lembro-me que no jazz eu só fazia borboletinha, tinha uma dificuldade enorme para virar cambalhota e a apresentação do nosso grupo foi um fracasso! Da pra ver pelas fotos que ninguém sabia a coreografia! Saí do jazz depois disso.
As aulas de pintura em pano duraram mais, fiz pra agradar minha madrinha, que pinta super bem e queria me ver pintado como ela! Mas ela esqueceu de perguntar se eu tinha coordenação motora necessária para pintura, assim como a vovó demorou pra reparar que costura não era o meu forte, quando ela viu minha difilculdade para pregar um botão mandou eu ir brincar com meus cachorros!
Não gosto de nada que me faça ficar com a boca fechada e com os braços parados por muito tempo, acho que por isso desisti de todos os meus possíveis talentos! Refletindo sobre tudo isso, descobri porque gosto tanto de cozinhar! Eu falo enquanto cozinho e os braços trabalham o tempo todo! Quando não tem ninguém perto de mim para eu conversar, vou falando o passo a passo da receita como se estivesse na Ana Maria Braga, isso me distrai, é ótimo!
Ainda bem que no fim de tudo eu descobri o meu real e principal talento: a Comunicação!
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